domingo, 22 de agosto de 2010

Viagem à Congonhas-MG











Foi muito bom ter ido a esta viagem, mesmo sem receber cachê. O pagamento foi incalculável. O turbilhão de informações, de conhecimento, de história, vai ficar pra sempre na memória.Estar de frente com as esculturas em pedra sabão do Mestre Aleijadinho, foi "IT" demais.


Beatriz Ominiké da Silva de Paula-
Minha filha com Clevezone Gonçalves de Paula. Tem 4 anos, é estudante, gosta de música, fotografia, teatro e dança. Faz aulas de ballet, e já fez duas apresentações de ballet, no Teatro Municipal, com grande destaque. Faz fotos para lojas e outdoors como modelos de vestuário.


Felipe da Silva Gomes-
Meu filho com Adilson Gomes de Azevedo. Tem 13 anos, é estudante, gosta muito de arte. Já fez aulas de pintura. Faz aulas de inglês e música (violão e canto), realiza apresentações musicais em eventos, com os amigos da escola de música onde estuda. Na escola, participa ativamente do time de Volei .


Eliane Correia da Silva-
Sou eu. Filha de Rosangela Correia da Silva e Fernando de Oliveira. Nasci em 24/04/80, na cidade do Rio de Janeiro. Comecei a escrever aos nove anos de idade, quando esboçava algumas composições musicais, partindo depois para poemas e poesias.
Não me lembro muito de minha infância, acredito eu o tempo tenha se encarregado de apagar algumas muitas más lembranças da infância, e com isso apagou algumas boas também. Mudei-me do Rio para o Espírito Santo aos 12 anos.
Aos 17 anos conheci Adilson Gomes de Azevedo, com quem tive um relacionamento de seis anos e um filho. Após o nascimento de meu filho, a convite de um professor, comecei a participar de um grupo de teatro e também voltei a escrever. Comecei a trabalhar com a fabricação de pães caseiros e salgados, que vendia nas rua à tarde e na escola onde havia terminado o ensino médio e estudava Técnico de Contabilidade à noite. Recebi um convite para trabalhar como recreadora em uma escola particular de curso primário, onde fiquei por um ano. Saí da escola e fui trabalhar como secretária administrativa numa firma de segurança e vigilância, por 3 anos. Já solteira, aprendi com um amigo de trabalho o ofício de locutora, e fui trabalhar em rádios comunitárias, exerci esta profissão por 4 anos.
Cursei Língua e Cultura Italiana como bolsista pela ALCIES, por 3 anos, prestei vestibular para Letras na FAFIA, onde tive grande destaque pela liderança em atividades extra classe, projetos de extensão, apresentações teatrais, e curso de contação de histórias para os colegiados de Letras, Pedagogia, História e Psicologia chegando até a representar o curso de Letras na organização de Semanas de Estudo e Seminários na área de Educação. Neste período comecei a prestar serviços como contadora de histórias para a Biblioteca municipal de Vitória e como apresentadora da MOVA Caparaó( Mostra de Vídeo Ambiental do Caparaó) pela SECULT( Secretaria do Estado da Cultura).
Ainda enquanto graduanda, trabalhei como contadora de histórias com as creches da rede municipal. Fiz especialização em Letras-Português/Literatura, Psicopedagogia e Artes diversas cidades do B. Quando percebendo minha adoração às diversas vertentes da Arte, prestei vestibular na UFES para Artes Visuais, curso do qual sou graduanda. Funcionária efetiva da Prefeitura Municipal de Guaçuí, como professora de Língua Portuguesa
Já visitei diversas cidades do Brasil, com o grupo de teatro, o que me fez crescer muito com o que vi e as culturas e histórias que conheci e indicações de prêmios como atriz.
Fui convidada, e hoje sou integrante da Academia Guaçuiense de Letras e Cultura e do Instituto Histórico e Geográfico de Guaçuí. Atual presidente do Cineclube Badaró.
Sou mãe de Felipe e Beatriz, tudo o que tenho.


Marco Aurélio Aguiar Adriano-
Meu cônjuge desde 2008. Não é artista, mas demonstra grande desenvoltura e habilidade com desenho.

Wallace Vitorino Dias-
Meu sobrinho. Filho de Eliete Silva de Lima e Gilliard Vitorino Dias. Estudante tem 7 anos. Morou em minha casa, sob meus cuidados por dois anos, período em que demonstrou forte inclinação para dança e desenhos. Meu filho de coração. Atualmente, reside em Guarapari com a mãe.

Eliete Silva de Lima-
Minha irmã. Filha de minha mãe com Manoel Francisco de Lima. Nasceu quando eu tinha 6 anos. Estudante, manicure e pedicure. Separada, mãe de Wallace Vitorino Dias.
Também nunca se ocupou de atividades artísticas. Foi capoeirista por 3 anos. Atualmente reside me Guarapari, onde estuda e possui um salão de beleza.



Rosangela Correia da Silva-
Minha mãe. Filha de Eurídes Bernardo da Silva e Salvador Correia da Silva. Durante a infância foi criada por uma prima, em Vila Isabel, onde se enraizou no samba. Funcionária pública e formada em advocacia (não exerce). Casou-se com Fernando de Oliveira e depois do divórcio juntou-se com Manoel Francisco de Lima. Mãe de Eliane e Eliete. Não realiza nenhuma atividade artística, mas gosta e valoriza muito as Artes.

Árvore Genealógica




ATIVIDADE- ÁRVORE GENEALÓGICA

Eliane Correia da Silva/ 2008210079


Gostei muito da atividade "sugerida pelo professor": a construção de uma árvore genealógica.
Pra mim seria ótimo, visto que minha família não mantém o costume de preservar memórias, informações. Foi difícil, mas esta atividade me aguçou a curiosidade e independente do curso, vou aprofundar a pesquisa, mas para isso preciso de disponibilidade de tempo para viajar, o que aqui não foi possível.
Para realizar esta atividade, tive a sorte de contactar uma senhora que foi casada com um primo, já falecido, de minha mãe. Daí, algumas informações foram possíveis. Utilizei MDF, cortiça, EVA e fotos e decorei a árvore com notas musicais, máscaras e sapatilhas, fazendo referências às inclinações descobertas na família.
Apesar de no trabalho presencial ter iniciado minha árvore pela minha avó, a história começa com minha bisavó.

Maria Cristina-
Era um dos nomes que possuia. Dona Didi, como era conhecida, era mestiça (índio x negro), nasceu na semana seguinte à abolição da escravatura, casou-se quatro vezes, reuniões fazia reuniões mensais no terreiro de sua casa, onde, junto com a vizinhança, dançava "catira" em volta da fogueira e entoava cantos de escravos.

Eurídes Bernardo da Silva-
Minha avó. Filha de Dona Didi, casou-se por três vezes, teve seis filhos(Iraci, Cosme, Damião, Rosangela, Eliane e Jorge. Era dona de casa, nunca se ocupou de atividades artísticas. Foi umbandista por quase toda a vida, até trocar para uma religião protestante faleceu de câncer quando eu tinha 8 anos.

Fernando de Oliveira-
Meu pai.Filho de Dona Lalá. É comerciante, compositor de samba.
Era alcoolatra, e por isso nunca foi possível nossa convivência. Não sou registrada com o nome de meu pai porque quando nasci ele estava desaparecido, sendo encontrado quase dois meses depois. Mesmo depois de meu nascimento, casou-se com minha mãe, mas por causa da bebida, separaram-se um ano depois, cortando definitivamente os laços. Nem me lembro dele nesta época.